quarta-feira, 4 de abril de 2012

Impura

Hoje, na calada da noite com a permissão de Dionísio, te desejo!
Tomei a fruta dos Deuses, seu sabor me fez perder os pudores.
Como achas que posso dormir, te vendo invicto pela saída emergencial 
dos meus pensamentos?
Ah! Sua pele! Sinto o sabor deste lado da sala, me perco em luxuria, 
mas, Baco perdoará meus pecados!
Evoé! Eu gritei na madrugada, pois perturbas minha mente como o álcool 
para dependentes. Arrepia-me com o olhar e eu me pergunto: “O que fazer?”
És o infortúnio dos amores não correspondidos, dos desejos não saciados da 

carne, das partes baixas e vulneráveis.
Anjo bacante tira minha virtude inexistente em tua cama de escuros lençóis.
Fingiremos inocência, pois o orgasmo meu será melhor.
Possua-me como desejas, é a minha vontade oculta, leia-me! Eu imploro e 

grito em orações. Minha maldita timidez retém meus atos, não sou como as
outras, sou astro de malicia e pervertida como as ninfas da meia-noite.
Tic Tac! O tempo corre, o prazer escorre e tu não podes sentir, LEIA-ME!
Infeliz será aquele que não provar meu sexo, guardião de segredos impuros 

ouça meus gemidos, remetentes da mesma singela mensagem:
Ouça-me!



Texto de: Mayara Stefane

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